APRENDIZ DE FEITICEIRO e eu aqui despregando a paz da fé me surge essa mulher por trás dos meus lamentos de pé numa mão um desejo na outra uma nuvem ninada pelo vento ela primavera chocando o tempo chocando a cidade chocando o futuro pulando a catraca para entrar no terminal de integração do agora T.I.AGO pegar o ônibus do instinto ir oferecer frutas quentes ao dia chamando pesados besouros para perto reparando historicamente o ser-Deusa-animal esfinge das horas brotando beijos deixando espantado até o mais estranho minério estrelar eu sei... em minha mão leio teu seio morro de areia gostosa polpa saborosa me enche os cantos sou cavalo do Fogo escuto teus gargalhos gemidos poemas em caracteres desconhecidos uma data legível e maravilhosa batendo na porta do eterno se amassando com sonhos incertos nos becos do Brooklyn ou de Miami ou de qualquer outra moda hipster mulher forte amassando zodíacos desamançando a alteridade cultivando o gozo de performar o novo nadar até a ilha de história ver cabras dançando jazz teu som agudo montado em mim puxando, arranhando se grudando ao arroio da noite criando rumores para bocas de anjos sobre cerros largos onde 2 humanos podem imobilizarem-se em um mesmo corpo esfregando as fragrâncias das praças públicas numa batalha pelas pupilas que se refletem .